Mundo

Manobras militares chinesas representam escalada significativa

Foto EPA/KITH SEREY
Foto EPA/KITH SEREY

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, criticou hoje as manobras militares da China em torno de Taiwan, considerando-as "provocações" que representam "uma escalada significativa" nas tensões.

Blinken considerou que não havia "pretexto" para iniciar exercícios no Estreito de Taiwan por parte de Pequim, que se opôs à visita à ilha, esta semana, da presidente da Câmara dos Representantes do Congresso norte-americano, Nancy Pelosi.

Pelosi classificou também hoje como "ridículo" que a sua visita a Taiwan possa prejudicar a ilha e assegurou que o objetivo é manter o 'status quo' internacional.

"A nossa delegação não procura alterar o 'status quo' na Ásia ou Taiwan", disse Nancy Pelosi, durante uma conferência de imprensa na embaixada dos EUA na capital japonesa, Tóquio, a última paragem numa digressão asiática que também a levou esta semana a Singapura, Malásia e Coreia do Sul, democracias que procurou "celebrar" com a viagem.

"Isso é ridículo", disse Pelosi quando questionada sobre críticas de que a sua visita a Taiwan teria feito mais mal do que bem para o território, ao desencadear maciços exercícios militares chineses em redor da ilha e retaliação económica.