Madeira inicia rastreio organizado do cancro do colo do útero
Nesta fase o rastreio vai chegar a pouco mais de 680 mulheres, com idades entre os 25 e os 60 anos
Foi hoje apresentado, no Jardim da Serra, o rastreio organizado de base populacional do cancro do colo do útero, mais uma das iniciativas do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) integrada na implementação do Centro de Rastreios da Região, que teve início há três anos. No caso desta doença, os rastreio feitos até agora na Região eram oportunistas, não estando organizado de modo a permitir que todas as mulheres pudesse ter acesso ao mesmo.
A escolha daquela freguesia do concelho de Câmara de Lobos para a apresentação deste rastreio prende-se com o facto de o projecto-piloto decorrer no Jardim da Serra. A esta junta-se a freguesia do Porto da Cruz, onde, na próxima semana, 10 de Agosto, o mesmo terá início.
Questionado pelos jornalistas sobre a prevalência da doença na Região, Pedro Ramos referiu que em 2018 foram diagnosticados 21 casos, em 2019 esse número foi de 15 situações e em 2020, 12 casos. A taxa de mortalidade na Região é inferior à registada a nível nacional e a vacinação é superior à média do país.
No entender do governante com a pasta da Saúde, o rastreio de base populacional que hoje se inicia “poderá conduzir ao aparecimento e à detecção de um número de casos superior, mas que vão ser detectados de uma forma precoce. Portanto, vão ter outra sobrevivência, e é esse o grande objectivo do rastreio, detectar precocemente num período de tempo em que sabemos que a doença pode aparecer”.