Brício Araújo tem como único propósito "desestabilizar e confundir"
Vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz critica postura do vereador eleito pela coligação PSD/CDS
O caldo entornou, mais uma vez, na Reunião de Câmara, em Santa Cruz. O executivo liderado pelo Juntos Pelo Povo (JPP) queixa-se, novamente, de Brício Araújo, que segundo a vice-presidente da autarquia "não formalizou qualquer proposta" para alterar o novo regulamento das Bolsas de Estudo e hoje "reclamou não terem sido incluídos os seus contributos, que apresentou verbalmente".
Élia Ascensão, que presidiu à reunião, acusou a coligação de ter como "único propósito político e regra de acção desestabilizar e confundir, ao estilo do aluno mal comportado da turma".
A estratégia é criar ruído onde ele não existe, em vez de estarem preocupados em submeter propostas de forma organizada e honesta (...) infelizmente, preferem disparar em todas as direções, com ou sem razão. Mas as pessoas estão fartas de ruído. As pessoas querem é trabalho e é isso é que o JPP tem vindo a fazer.
A proposta entregue pelo vereador eleito pela coligação PSD/CDS acabou por 'chegar' em cima da aprovação do novo regulamento, pelo que Élia Ascensão entende que deveria ter entrado "atempadamente no período de discussão pública".
Ainda segundo o JPP, o social-democrata criticou também o posicionamento que tiveram na reunião sobre a ratificação do apoio à criança de três anos que estava em lista de espera no Serviço Regional de Saúde, e que agora terá o seu problema resolvido graças ao apoio camarário.
Segundo Élia Ascensão, Brício Araújo manifestou-se contra a autarquia ter publicitado o apoio e voltou a defender que estes apoios deveriam ser coordenados com as entidades de saúde.
Câmara de Santa Cruz assina mais um contrato de apoio para a realização de uma pequena cirurgia
A Câmara Municipal de Santa Cruz assinou, hoje, mais um contrato de apoio para a realização de uma pequena cirurgia.
Em resposta, Élia Ascensão lembrou que o problema da criança não foi criado pela publicitação do apoio, dado que o apoio só existiu pela ausência de resposta das entidades competentes. "Quando as entidades competentes primam pela ausência, qual a coordenação que existe para fazer?", questionou.