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PSD diz que saída da ministra "peca por tardia" e pede novas políticas na saúde

Miguel Pinto Luz, vice-presidente do PSD 
Miguel Pinto Luz, vice-presidente do PSD 

O PSD considerou hoje que a demissão da ministra da Saúde "peca por tardia" e representa a "falência da política de saúde do Governo", pedindo "novas políticas" no setor, mais do que novos protagonistas.

O vice-presidente do PSD Miguel Pinto Luz reagia em conferência de imprensa na sede nacional do partido à demissão da ministra da Saúde, Marta Temido, noticiada hoje de madrugada.

Questionado sobre o perfil que o PSD entende dever ter o novo ministro, Pinto Luz disse que cabe a António Costa escolher o seu elenco, mas frisou que o importante será mudar de política na área da saúde.

"A saída da ministra, já tarde na opinião do PSD, não resolve nenhum problema por si. O que importa saber neste momento é se irá António Costa mudar de rumo em termos de políticas de saúde? Ou, se pelo contrário, só escolherá um novo ministro e nada mudará", desafiou.

"São urgentes políticas novas, mais do que novos protagonistas. A falência do SNS é da responsabilidade do dr. António Costa", acusou.

Pinto Luz acusou o Governo de ter uma visão "doutrinária, ideológica" da saúde "que se tornou irrealista e perigosa".

"Infelizmente, foi preciso morrer uma mãe para que a ministra se demitisse e António Costa tomasse numa decisão", criticou, numa alusão a uma notícia divulgada na segunda-feira sobre a morte de uma grávida transferida de Santa Maria para São Francisco Xavier em Lisboa.