Sérgio Gonçalves apresenta soluções e critica a actuação do Governo de Albuquerque
Socialista prometeu um programa inovador com engenho e soluções para uma "Madeira melhor"
Foi com um discurso marcado pela afirmação de uma "alternativa séria" que o líder do PS-Madeira apontou o seu partido como a "única alternativa possível" para uma "mudança responsável".
Segundo afirmou, o desenvolvimento da Região e melhoria das condições de vida de todos os madeirenses e portossantenses são os objectivos da sua candidatura às Regionais, preconizando uma Madeira com menos pobreza e com melhor saúde, entre outras mudanças que se impõem.
Os madeirenses podem alimentar a esperança e não conformismo, com o PS, pi do de parte as políticas gastas que levaram a Madeira a apresentar a maior taxa de pobreza.
"Miguel Albuquerque não governa a Região", diz Sérgio Gonçalves, criticando as propostas apresentadas pelo seu executivo que assentam no betão, falando do aumento da Pontinha ou do novo túnel que atravessará o Funchal.
Sobre a carga fiscal, o presidente do PS-Madeira voltou a defender que só baixando os impostos podem os madeirenses enfrentar a inflação. "Só por teimosia e por opção do Governo Regional é que pagamos impostos mais elevados na Madeira", apontou, referindo-se ao IRS e ao IVA.
Sobre o preço da habitação, Sérgio Gonçalves falar em "problema gravíssimo", destacando as dificuldades da classe média nesta matéria, que se juntam às dificuldades do passado, agravando-as. "Onde estão os incentivos para o arrendamento jovem?", questionou o líder dos socialistas madeirenses, dando como exemplo o que foi feito pelos executivos liderados pelo PS na Câmara do Funchal.
As listas de espera e as altas problemáticas também não foram esquecidas no discurso de Sérgio Gonçalves, que apontou 120 mil actos médicos em espera.
Prometendo uma alternativa "com soluções", as "melhores decisões
17 de Setembro primeira convenção dos Estados Gerais do PS, com foco na economia azul e tecnológicas, mas também na saúde.
No entender do líder do partido, a autonomia não deve servir apenas para "gritar contra Lisboa", mas sim para criar uma Madeira melhor.
Criticando a falta de ideias do PSD para o futuro da Região, o socialista voltou a afirmar que o seu partido tem as soluções para a Região, prometendo trabalhar nisso no próximo ano.