Paulo Cafôfo, anterior líder do PS-Madeira, tem sido uma das figuras do partido mais saudadas pela população que não quis faltar à festa da 'rentrée' socialista madeirense.

Ao DIÁRIO, o também secretário de estado das Comunidades, referiu ser este o momento para "vincar bem este projecto do Partido Socialista de alternativa à Região".

Defendendo que "os madeirenses querem que haja outra política, e outra política só é possível com outros políticos, que não aqueles que tem governado até agora", Cafôfo diz ser inconcebível que a Madeira seja a "região do país mais desigual" e com maior risco de pobreza.

Esta situação é agudizada pelo facto de a riqueza não ser distribuída de forma igual por todos, fazendo com que a Madeira seja "só para alguns".

Não queremos uma Madeira que seja só para alguns", defende Paulo Cafôfo incluindo neste plural também o actual líder do PS-Madeira, Sérgio Gonçalves.

É para implementar "políticas inclusivas" que o partido se tem mobilizado, nota, recusado que Sérgio Gonçalves seja considerado 'barriga de aluguer' de qualquer projecto que não o que une os socialistas madeirenses.

O anterior líder do PS-Madeira salienta, inclusive, que Gonçalves é "competente do ponto de vista técnico" e "uma pessoa honesta", pelo que, na sua opinião, essas eventuais críticas não fazem sentido.

Paulo Cafôfo deixa claro, ainda assim, que o PS não é "um partido de uniões", já que cada elemento tem pensamento e opiniões próprias, deixando claro que as forças socialistas "estão empenhadas para que isto corra bem".