Mercado regulado evita “flutuações abruptas de preço”
“Foi uma boa decisão política termos entrado no mercado regulado”, diz Albuquerque
“Na Madeira o mercado está regulado e, portanto, quem define as tarifas para a Madeira é a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que é entidade gestora do sistema energético nacional”, adiantou Francisco Taboada, presidente da Empresa de Electricidade da Madeira, quando questionado sobre possíveis aumentos nas tarifas da electricidade e das botijas de gás.
Adiantou, no entanto, que, por iniciativa do Governo Regional, foi constituído um grupo de trabalho, coordenado pela Secretaria Regional da Economia, e com um elemento da ‘eléctrica madeirense’, para acompanhar a evolução das coisas. “Mas não há nenhuma decisão do Governo Regional relativa a nenhum constrangimento”, registou.
A Empresa de Electricidade da Madeira aplica, neste momento, uma Tarifa Social a cerca de sete mil famílias, com custos reduzidos na ordem dos 30%. E os preços, ainda que sujeitos a flutuações, em função do mercado regulado, “serão sempre subsidiados”. O que previne os consumidores das subidas e descidas que se assistem no mercado livre.
O presidente do Governo, Miguel Albuquerque, sublinhou que “foi uma boa decisão política termos entrado no mercado regulado”, sobretudo para uma ilha como a Madeira, que pela sua condição insular e ultraperiférica, “não pode estar sujeita a flutuações abruptas de preço nos mercados e tem de estar protegida”.
As declarações foram feitas esta manhã durante uma visita à central de controlo do consumo energético da Empresa da Electricidade da Madeira, que se encontra localizada na Rua do Ribeirinho, no Funchal. Ocasião aproveitada para apresentar o investimento de 12 milhões de euros que está a ser preparado, até 2025, para equipar toda a Região com contadores inteligentes.
12 milhões para equipar a RAM com contadores inteligentes
Investimento vai permitir um serviço mais transparente para os consumidores
Tânia Cova , 26 Agosto 2022 - 12:14