Companhia aérea SAS agrava prejuízo para 550 ME nos primeiros nove meses do ano fiscal
A Scandinavian Airlines Systems (SAS) revelou hoje que teve um prejuízo de 5.810 milhões de coroas suecas (cerca de 550 milhões de euros) nos primeiros nove meses do ano fiscal, mais 0,5% face a igual período anterior.
O agravamento do prejuízo contabilizado pela SAS, entre novembro do ano passado e julho deste ano, também se deveu aos efeitos à greve realizada pelos pilotos no mês de julho, que custou à companhia aérea 1.400 milhões de coroas suecas (cerca de 132 milhões de euros), a que acrescem as interrupções nos voos que afetaram a indústria da aviação no período em análise.
O resultado operacional líquido (ebit) foi negativo em 3.240 milhões de coroas suecas (307 milhões de euros), o que representou uma queda de 35% em termos homólogos.
As receitas, por sua vez, ascenderam a 21.173 milhões de coroas suecas (2.004 milhões de euros), o que correspondeu a um acréscimo de 158% face a igual período anterior.
No terceiro trimestre (maio a julho), por sua vez, o prejuízo da companhia aérea foi de 1.848 milhões de coroas suecas (175 milhões de euros), um aumento homólogo de 38%, enquanto o ebit apresentou um valor negativo 1.148 milhões de coroas suecas (109 milhões de euros), quebrando 35%.
Em fevereiro, a SAS apresentou um plano de redução de custos anual de 7.500 milhões de coroas suecas (704 milhões de euros), com o objetivo de melhorar a liquidez.
A companhia aérea escandinava, com voos para os aeroportos de Faro, Lisboa e Madeira, em Portugal, é controlada pelos Estados dinamarquês e sueco, que detém, respetivamente, quase 22% do seu capital e que estão a negociar a recuperação da empresa de aviação.