Venezuela anuncia dois novos casos de Monkeypox em viajantes
As autoridades venezuelanas anunciaram dois novos casos de pacientes infetados pelo vírus Monkeypox, elevando para três o número de casos no país.
"Informamos [que] dois casos positivos de varíola dos macacos foram detetados a tempo na Venezuela, ambos os pacientes são viajantes, provenientes do Brasil e do Peru", disse a ministra de Ciência e Tecnologia, Gabriela Jiménez, na conta da rede social Twitter.
"O Instituto Nacional de Higiene Rafael Rangel e o Ministério do Poder Popular para a Saúde, em coordenação, estão a acompanhar" os pacientes, que se encontram "em condições favoráveis de saúde", enquanto as autoridades "avaliam os contactos próximos", acrescentou a responsável.
"O Governo bolivariano pede à população para cumprir as medidas de prevenção e biossegurança", concluiu.
Em julho, a Academia Nacional de Medicina da Venezuela (AMV) pediu ao Governo do Presidente, Nicolás Maduro, a aplicação de medidas urgentes para prevenir a propagação do vírus Monkeypox e evitar que fique fora de controlo.
"Embora o surto seja moderado na Venezuela (...) agora é altura de atuar com energia para prevenir a propagação do vírus, uma vez que um objetivo da saúde pública é prevenir epidemias antes que fiquem fora de controlo", sublinhou a AMV, num comunicado.
A AMV recomendou ao Governo venezuelano que "declare um alerta sanitário para mobilizar recursos e tomar as medidas necessárias, em colaboração com a sociedade civil e no estrito respeito dos Direitos Humanos" e "reforçar a capacidade de diagnóstico molecular e monitorização genética do vírus".
Em 12 de junho, as autoridades venezuelanas detetaram o primeiro caso da doença no país, num paciente proveniente de Madrid.
O vírus Monkeypox transmite-se por contacto próximo, nomeadamente com lesões ou fluidos corporais, ou por contacto com material contaminado, como lençóis, atoalhados ou utensílios pessoais.