Madeira

ARM sensibiliza para a poupança de água na Ribeira Brava

Foi com a campanha ‘Salva cada gota da tua ilha – Água é Vida’ que a empresa pública sensibilizou para a poupança de água

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Decorreu hoje, na praia da Ribeira Brava, uma acção de sensibilização para a poupança de água, levada a cabo pela empresa pública Águas e Resíduos da Madeira (ARM), com a campanha ‘Salva cada gota da tua ilha – Água é Vida’. 

Ricardo Nascimento não deixou de marcar presença na iniciativa, aproveitando para recordar as consequências das alterações climáticas, como os períodos de temperaturas extremas e as chuvas intensas que não só dificultam o armazenamento de água como exigem outro tipo de comportamento por parte da população.

“As pessoas não têm noção, mas se uma família de quatro pessoas deixar a torneira aberta enquanto lavar os dentes, ao fim de dois anos essa água daria para encher várias piscinas olímpicas”, referiu o presidente da Câmara da Ribeira Brava, salientando que apesar de a água existir com relativa abundância na Região, “é imperativo que se poupe este bem precioso para a nossa sustentabilidade”.

O mesmo aplica-se à água de rega que pode registar uma poupança significativa se “evitarmos a rega por alagamento”, defendeu o autarca.

Esta é uma campanha que vai percorrer os vários concelhos da Região com o intuito de sensibilizar a população para a necessidade de preservar água. O presidente do conselho de Administração da ARM apontou, na ocasião, que nunca é demais apelar ao bom senso das pessoas, sobretudo dos mais novos.

Amílcar Gonçalves recorda que é preciso evitar velhos hábitos como “dar banho à casa lavando os terreiros e as persianas com mangueira, ou lavar o carro todas as semanas, já que o maior consumo doméstico regista-se aos sábados de manhã, devido a estas utilizações da água”. Mas há outros exemplos como fechar a torneira ao lavar os dentes ou usar o duche em vez do banho de imersão que gasta dez vezes mais água.

O responsável pela ARM salientou que a Região utiliza somente a água que cai no território e os impactos das alterações climáticas obrigam a preparar os sistemas de água para os períodos de seca e de muita chuva.

“Estamos a reforçar uma série de origens, estamos a melhorar os sistemas urbanos para que não percam tanta água e esta preocupação deve terminar no consumidor final para que ele próprio tente poupar o máximo que puder”, defendeu o presidente da ARM.