País

DGAV aprova zonas de intervenção prioritária face a doença que afecta videiras, incluindo na Madeira

None
Foto DR

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária aprovou hoje as zonas de intervenção prioritárias e a lista de freguesias onde se verificou a presença de flavescência dourada da videira, segundo um diploma publicado em Diário da República.

O despacho em causa, assinado pela diretora-geral da DGAV, Susana Guedes Pombo, refere que, face aos trabalhos de prospeção, que foram desenvolvidos no ano passado, foi necessário atualizar as listagens das zonas de intervenção prioritária (ZIP).

Estas correspondem aos locais onde foram detetadas "cepas contaminadas com o fitoplasma de quarentena 'flavescence dorée phytoplasma'", bem como às respetivas freguesias limítrofes e não limítrofes, que estão sujeitas a "medidas fitossanitárias específicas".

A DGAV publicou ainda a lista das freguesias onde foi detetada a presença do inseto vetor 'scaphoideus titanus ball', bem como a classificação do risco da doença.

Por outro lado, foi erradicada a ZIP na região Centro, após se ter evidenciado a ausência de focos da doença durante cinco anos consecutivos.

Os anexos do despacho detalham que as ZIP na região Norte incluem freguesias de 45 concelhos.

Também a Norte, em freguesias de mais de 70 concelhos verificou-se a presença do inseto vetor.

Na região Centro, o inseto foi identificado em freguesias de 11 concelhos, nomeadamente Anadia, Cantanhede, Coimbra, Mangualde, Mealhada, Nelas, Pinhel, São Pedro do Sul, Tondela, Viseu e Vouzela.

Na região autónoma da Madeira foi encontrado o inseto vetor 'scaphoideus titanus ball' em freguesias dos concelhos de Machico, Porto Moniz, Santana e São Vicente.

A flavescência dourada da videira é provocada por um fitoplasma, identificado em França, na década de 50.

Esta doença provoca o "mau atempamento" dos ramos das cepas, o "amarelecimento ou avermelhamento" de parte das folhas, deixando ainda os cachos secos e amargos.

Atualmente, não existem meios de combate à doença, mas apenas medidas preventivas, como a destruição das cepas infetadas.

A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.