Tufão em Macau obriga 88 pessoas a abrigarem-se em centros de acolhimento
Pelo menos 88 pessoas procuraram hoje abrigo nos 16 centros de acolhimento de emergência a funcionar em Macau devido à passagem do tufão Ma-on, informaram as autoridades.
O tufão está a 200 quilómetros do território, tendo sido emitido o sinal 8, numa escala de 10, com as autoridades a decretarem o estado de prevenção imediata.
Para esta quinta-feira estão previstas "inundações significativas" nas zonas baixas da cidade, indicou a Direção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos, que alertou para a intensificação do vento, prevendo-se rajadas de cerca de 180 quilómetros/hora.
Com a emissão do sinal 8 foram suspensos os transportes públicos e a circulação nas pontes marítimas, com exceção do tabuleiro inferior da Ponte Sai Van.
A prestação de serviços médicos não urgentes foi igualmente suspensa, assim como o funcionamento de postos de vacinação e testagem à covid-19.
Dez voos foram cancelados ou alterados no Aeroporto Internacional de Macau.
Pelo menos 23 parques de estacionamento localizados nas zonas baixas do território foram total ou parcialmente encerrados.
A escala de alerta de tufão é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, cuja emissão depende da proximidade da tempestade e da intensidade dos ventos.
Desde 2017, três tufões obrigaram as autoridades a emitir o alerta máximo, com o anterior (Higos) a atingir Macau em agosto de 2020.
Em setembro de 2018, o Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território.
Precisamente há cinco anos, o tufão Hato (posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais), considerado o pior em mais de 50 anos a atingir o território, causou 10 mortos e 240 feridos.