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Quase 14,4 milhões de angolanos são hoje chamados a votar nas eleições gerais, um processo considerado pouco transparente pela oposição, mas que o Governo classifica como exemplar.

O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) e a União Nacional para a Independência de Angola (UNITA) deverão partilhar a esmagadora maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional e, segundo a Constituição, os dois primeiros da lista nacional do partido mais votado serão, automaticamente, Presidente e vice-presidente do país.

O MPLA indicou João Lourenço (candidato à reeleição) e Esperança Costa, para Presidente e vice-presidente do país. Já a UNITA avançou com os nomes do seu líder Adalberto Costa Júnior e, como número dois, Abel Chivukuvuku, fundador e antigo líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), atualmente o terceiro partido com mais assentos parlamentares.

Além do MPLA e da UNITA, concorrem mais seis formações políticas: CASA-CE, Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Partido de Renovação Social (PRS), Aliança Patriótica Nacional (APN), Partido Humanista de Angola (PHA) e Partido Nacionalista para Justiça em Angola (P-Njango).

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), entidade que ao longo deste período tem sido a principal visada pelas críticas dos partidos da oposição, criou 13.238 assembleias de voto, constituídas por 26.443 mesas, no território nacional, e 26 assembleias de voto com 45 mesas no estrangeiro, para as quais foram recrutados 105.952 membros.

Do total de 14.399 milhões de eleitores, que poderão votar entre as 07:00 e as 17:00, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.

Em Portugal, estão registados para votar cerca de 7.600 angolanos.

Hoje, também é notícia:

CULTURA

Favela Discos, Frankão O Gringo Sou Eu, Telectu e Beautify Junkyards estarão em Lamego a partir de hoje, para uma nova edição do festival ZigurFest.

Entre hoje e sábado, o festival regressa a vários espaços da cidade de Lamego, oferecendo uma programação totalmente gratuita que inclui concertos, performances, oficinas, instalações e conversas.

Os palcos vão estar espalhados pela cidade: Teatro Ribeiro Conceição, Casa do Artista, Horto do Castelo, Rua da Olaria e Alameda, como um convite à descoberta de artistas e do património.

Durante quatro dias, o festival dará a conhecer o trabalho de As Docinhas, Beautify Junkyards, Bezbog, Cobrafuma, COW shift Z, Dead Club, Dianna Excel, Favela Discos, Frankão O Gringo Sou Eu, Fura Olhos, Herlander, Hidden Horse, João Não & Lil' Noon, Kurtis Klaus Ensemble, Nile Valley, Redoma, Sarnadas, Telectu, Unsafe Space Garden e Zé Menos.