Policiamento nos arraiais
Há certos serviços públicos que não deviam ser descurados, principalmente quando se trata de eventos para a população, organizados ou/ e do interesse de entidades públicas, como são as Câmaras.
Em relação ao policiamento nos arraiais nos vários concelhos e freguesias, que acabam por ser festas das respetivas Câmaras, em meu entender é dever do Estado, representado pelas respectivas Câmaras nesses locais, garantir a minha e a nossa segurança, quanto baste. O caso da "falta de policiamento" no arraial do Seixal, que pôs em causa, quer o investimento em géneros e tempo por parte dos comerciantes - que lembro, pagam os seus impostos, também para "sustentar" estes tipo de serviço público - a meu ver, é da responsabilidade da Câmara, que devia atempadamente ter gerido melhor a situação, junto com outros elementos organizativos.
O que acontece é que, várias vezes, o Estado vai aumentando as suas taxas e taxinhas, e depois quer se escusar também das suas responsabilidades, e sempre que pode poupar ou infringir custos a outras entidades, ou até aos próprios cidadãos, acaba por fazê-lo.
A festa acabou por acontecer, embora a meio gás - com mérito para o conjunto musical - mas com algum prejuízo emocional e financeiro, para várias partes. Neste "onde pára a polícia", arranjaram "quatro agentes" à pressa, que não se sabe, quando ou quem lhes vai pagar as "horas extra", pelo seu digno trabalho. Que ao menos sirva de exemplo e lição, para melhorar alguma coisa, aqui ou ali, em próximos eventos.
Com ou sem polícia, bom arraial a todos. Haja música e boa disposição (e uma bebida na mão)!
Duarte Sousa Melim