Em que é que ficamos?
Casos ligados ao ambiente, obras e segurança pública levantam questões
Boa noite!
Notícias ligadas ao ambiente, às obras e à segurança pública suscitam questões. Vamos por partes:
A Secretaria Regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas refere que na Madeira existem apenas 28 áreas protegidas e não 73 como as contabilizadas pelo Tribunal de Contas.
A diferença é estonteante, mas se assim é, porque razão no exercício do contraditório exercido por este organismo do Governo Regional o critério de classificação utilizado pelo Tribunal nunca foi posto em causa? Estaria alguém à espera que o relatório da Auditoria às Áreas Protegidas de Portugal que sustenta a notícia que faz a manchete da edição de hoje do DIÁRIO e que aponta que metade das áreas protegidas da Região não tem plano de gestão não fosse mediatizado? Ou será que estaremos perante mais um caso merecedor de investigação policial?
. A propósito da empreitada no Nó do Cortado, em Santana, inicialmente orçamentada em 600 mil euros e que será realizada por 1,2 milhões de euros lemos que para o Presidente da Câmara local a obra do governo não é prioritária. Dinarte Fernandes não deve ter dado conta do embaraço político em que se meteu ou será que fez de propósito para incomodar a coligação? Seja como for, está explicado porque é que a obra consta do programa do CDS desde 2013, ou seja, há nove anos, e nunca foi feita!
. Demos conta que nas últimas semanas que na freguesia de São Roque, em pleno Funchal, a população anda assustada com tanta delinquência. Também revelamos que uma onda de assaltos gera medo no Bairro do Hospital, e mesmo que o autor dos crimes já esteja identificado, a insegurança mantém-se até que sejam tomadas medidas mais eficazes.
A insegurança foi tema abordado no Dia da Cidade, embora não seja exclusivo do Funchal. A vaga de assaltos a casas, comércio e idosos está a deixar a Camacha em sobressalto.
Neste cenário, de forma avulsa, a Polícia vai anunciando que faz uma ou outra detenção por tráfico de estupefacientes, bem menos dos que apanha com álcool a mais. E andamos nisto. Vai ser preciso criar milícias populares para combater a gatunagem e gastar dinheiro em treinos de auto-defesa? O dinheiro das multas, dos impostos e das taxas não dá para reforçar a PSP com mais meios?