Primeiro arraial do Chega serviu para ensaiar temas para as eleições de 2023
O primeiro arraial do partido Chega na Madeira juntou "à volta de 220 pessoas", esta tarde, na Tabua. A contabilização é do líder partidário na Região, Miguel Castro, que confirmou que esta formação política vai concorrer com listas próprias às eleições legislativas regionais de 2023.
“Vamos concorrer às eleições regionais do próximo ano, sem qualquer tipo de coligação. Teremos um programa próprio, adaptado à política regional mas a seguir as linhas orientadoras do Chega nacional, que são o combate à corrupção, o combate à subsidiodependência e combate à toxicodependência. Dependendo dos resultados que tivermos, veremos qual será o nosso caminho no panorama político regional”, avançou o dirigente. Miguel Castro fez uma intervenção orientada para as políticas regionais, onde abordou as propostas do partido e questões como “a liberdade de expressão, a falta de mão-de-obra em vários sectores económicos e a insegurança que se vive cada vez mais, nomeadamente no Funchal”.
Vários outros dirigentes usaram da palavra. O coordenador da juventude do Chega/Madeira, Márcio Santos, analisou os problemas dos jovens, como o acesso à habitação, o emprego e a formação. A vice-presidente regional Maisa Fernandes falou sobre a família e o papel da mulher na sociedade. Já o secretário-geral e director das relações internacionais Ricardo Regalla fez uma intervenção sobre a situação interna do partido e tocou no tema dos emigrantes da Venezuela que regressam à Madeira.
Por sua vez, o deputado e presidente da Mesa Nacional Jorge Galveias aflorou a estrutura e o programa partidário regional necessários para as eleições de 2023. Por fim, o líder do grupo parlamentar Pedro Pinto falou da ‘ponte’ que existe entre direcção regional e a representação na Assembleia da República relativamente a assuntos prementes para a Região Autónoma da Madeira, como os transportes, a saúde ou as infraestruturas da polícia.