Albuquerque volta a anunciar via que atravessa o Funchal
A via rápida, pelo crescimento do tráfego na área envolvente à cidade do Funchal, está a perder, cada vez mais, a sua função original de via inter regional de ligação inter-concelhos, e a assumir as funções de via distribuidora de tráfego na cidade, dado os constrangimentos que se verificam na Avenida do Mar, na Cota40, nas vias municipais a leste-entradas e saídas para o Caniço, Santa Cruz e Machico, e vias municipais a oeste, como a Estrada Monumental, a João Paulo ll e Barreiros. A explicação é de Miguel Albuquerque, presidente do GR, na sua intervenção no Dia da Cidade do Funchal.
Ora, com o crescimento exponencial dos fogos e unidades habitacionais a oeste, o aumento de residentes e turistas na freguesia de São Martinho, e com a conclusão do novo Hospital Central e Universitário da Madeira, “é necessário construir um novo corredor de mobilidade dentro da cidade, capaz de evitar bloqueios de trânsito nas tradicionais vias de atravessamento do Funchal, já muito saturadas, e reequilibrando o trânsito na cintura envolvente à capital”.
Por isso, o Governo Regional e a Câmara Municipal já estão a planear “uma nova via de atravessamento e distribuição do tráfego dentro da cidade do Funchal”.
“O projecto será apresentado no início do próximo ano”, anunciou o governante, que já tinha abordado esta questão há poucas semanas, por ocasião da apresentação do empreendimento 'Dubai Madeira', concretizando agora mais detalhes.
Esta infraestrutura será quase totalmente executada em túnel, disse, e ligará Santa Rita (novo Hospital), com entrada e saída no Amparo, saída e entrada na Joao Paulo ll, saída e entrada na Rotunda Quinta Magnólia/ Porto do Funchal, saída e entrada São João (junto à Renault), saída e entrada Rotunda dos Viveiros, saída e entrada da Ribeira de João Gomes /Pestana Júnior.
“Estamos convictos que esta obra irá melhorar substancialmente a mobilidade e qualidade de vida no Funchal, respondendo aos desafios do seu crescimento a oeste”, garantiu.