João Paulo Marques considera que “não pode a vontade de construir o futuro servir para branquear o passado recente da nossa cidade”, referindo-se às gestões das coligações 'Mudança' e 'Confiança'.

Diz o social-democrata que “o Funchal não esquece uma das mais baixas taxas de execução do investimento da década”, muito menos “o Funchal não esquece um PDM que apenas criou problemas a quem queria construir ou legalizar a sua casa”.

O Funchal, sublinha, “não esquece uma ciclovia feita tarde e contra tudo e contra todos. O Funchal não esquece as empresas municipais em falência e ao serviço de clientelas partidárias”.

“Não terão sido oito anos totalmente perdidos, mas foram, certamente, oito anos em que muito se perdeu. Oito anos onde se trocou o essencial pelo acessório. Oito anos em que os grandes anúncios ultrapassaram sempre a obra feita”, classificou o líder parlamentar na Assembleia.

Oito anos depois, até os seus responsáveis se querem esquecer dela. “Não lhes permitiremos esse capricho”, expressou.

Os próximos 10 anos, salienta, trarão desafios e oportunidades que o Funchal não pode perder. Seja em termos de mobilidade, criando novas soluções viárias e de transporte que, sendo ambientalmente sustentáveis, respondam aos problemas de quem vive e trabalha no Funchal.