E as inaugurações adiadas?
Houve quem festejasse o reagendamento do arranque do voo directo Funchal-Caracas. Ficou tudo mais claro
Boa noite!
A burocracia e outros entraves bem identificados obrigaram ao reagendamento do arranque do voo directo Funchal-Caracas. Contudo, a operação a levar a cabo pela euroAtlantic continua a ser trabalhada, graças ao empenho de vários intervenientes no processo, ao contrário do que apressadamente sugeriram os incautos que se esqueceram que também já foram obrigados a adiar inaugurações, festas e afins, devido a atrasos naturais, à complexidade de montar operações específicas nos prazos previamente definidos ou a circunstâncias imprevisíveis.
Se houve ou não tentativas de boicote o tempo o dirá. O certo é que desde que foi público o amuo do poder regional em relação a uma matéria que beneficia a comunidade na Venezuela, que devia ser motivo de regozijo e que acabou numa briga por protagonismos, demos nota, em devido tempo, que este tipo de expedientes usuais na ilha podia comprometer a ligação charter com a Venezuela. Era previsível que assim fosse quando a diplomacia portuguesa assumiu ter solução para o voo directo e o governo regional não só desconfiou da bondade demonstrada, como depois de pôr em causa a realização do voo, até disse mal dos aviões, omitindo que em tempos negociou a rota com a mesma companhia, mas sem sucesso.
Como pode ler na edição desta sexta-feira do DIÁRIO não há nada a esconder no processo em curso. Aliás, o adiamento por uns dias do arranque da ligação Funchal-Caracas tornou tudo mais claro.