Taxa de juro no crédito à habitação e a prestação média aumentaram na Madeira
A taxa de juro implícita no crédito à habitação na Região Autónoma da Madeira (RAM), em Julho de 2022, "fixou-se em 0,870%, registando um acréscimo de 0,054 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior", de acordo com nota divulgada pela Direcção Regional de Estatística, segundo informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). "Note-se que, em Julho de 2021, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de 0,710%".
Desse modo, o "valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu 2 euros, para 276 euros, tendo os juros se fixado nos 44 euros (mais 3 euros que no mês anterior) e a amortização nos 232 euros (menos 1 euro que mês precedente)", indica a DREM, com os primeiros sinais da já anunciada subida das taxas de juro de referência na Zona Euro, decididas há praticamente um mês pelo Banco Central Europeu (BCE). "No mês homólogo, período em que vigoravam as moratórias do crédito à habitação, o valor médio da prestação vencida era de apenas 239 euros".
Também "o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação aumentou, situando-se neste mês nos 60.663 euros (60.532 euros em Junho de 2022). Um ano antes era de 58.399 euros", acrescenta a DREM.
Comparando com a média nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, "a taxa de juro implícita subiu para 0,912%, mais 0,054 p.p. que no mês anterior", ou seja juros acima dos da Madeira, mas "a prestação média vencida para a globalidade dos contratos aumentou para os 264 euros", bem abaixo do regional, "tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 60.405 euros (60.061 euros no mês precedente)", valor já muito aproximado do que devem os madeirenses.