Há muito que o PS-Madeira se vem afirmando como a única e verdadeira alternativa de governo na Região, sendo um partido que identifica os reais problemas da população e apresenta propostas concretas para os resolver. Na verdade, foram mais de 300 propostas apresentadas na Assembleia Legislativa da Madeira desde 2019, às quais se juntam outras 3 centenas de propostas de alteração aos orçamentos regionais. Somos a alternativa porque temos ideias para o futuro e sabemos o caminho para uma Madeira Melhor.

Queremos uma Madeira e um Porto Santo com oportunidades, que concretizem uma mudança de paradigma de desenvolvimento, com aposta no Mar, na transição energética e digital, na competitividade do nosso tecido empresarial que possa criar empregos e pagar melhores salários, retendo os jovens na sua terra. Queremos acabar com um modelo gerador de dependências que resulta invariavelmente em situações de pobreza e desigualdade social. Queremos resolver os graves problemas no acesso à Saúde ou à Habitação. Queremos uma Região onde as verbas à disposição da Região não sejam apenas absorvidas pelo setor público como aconteceu com o PRR, mas sim utilizadas em benefício de todos e na melhoria das suas condições de vida.

Por oposição, o nosso principal adversário político que governa a Região há mais de 46 anos, pouco ou nada apresenta, agarrando-se ao poder e às políticas do passado que condenam a população da Madeira e do Porto Santo aos mesmos resultados de sempre. Os indicadores são claros: vivemos na Região com a mais alta taxa de risco de pobreza e exclusão social, temos a mais alta taxa de desemprego do país, o menor poder de compra e o mais baixo rendimento médio. Assistimos à saída de 17 mil pessoas nos últimos 10 anos por falta de oportunidades, sendo que 27% do desemprego são jovens entre os 16 e os 34 anos, segmento etário em que 9 mil jovens não estudam nem trabalham. E tudo isto enquanto o nosso principal setor de atividade, o Turismo, bate recordes. Imagine-se o que seria noutra conjuntura e não é difícil prever um futuro deveras preocupante.

Do Chão da Lagoa até à festa de Verão do Porto Santo, não se ouviu uma única ideia ou proposta do PSD para o futuro da Região. Apenas os habituais discursos de desculpabilização pelo atual estado da Região, ora apontando ao inimigo externo imaginário, ora apontando ao PS-Madeira. Como é possível que passados quase 50 anos, com a governação de um mesmo partido, se continue a acreditar que a culpa é sempre dos outros? Como é possível querer autointitular-se dono da Autonomia, um direito de todos os madeirenses, quando não faz uso da que dispõe para defender a nossa população. Num momento em que o custo de vida aumentou de forma brutal e atingiu as famílias da Região, recusar-se a baixar impostos, nomeadamente o IRS e o IVA, é ser autonomista?

Um Governo Regional que não sabe ou não quer utilizar os instrumentos de que dispõe, não serve para os madeirenses. Um partido sem ideias não serve para o futuro da Madeira e assim se percebe a dificuldade em lidar com o PS-Madeira, com as suas propostas e soluções.

Enquanto Presidente do PS-Madeira e candidato às próximas eleições regionais de 2023, posso garantir que nada nem ninguém nos desviará deste nosso caminho, porque é isso que a população espera de nós. Sejam quais forem as motivações ou origens das críticas, engana-se quem deseja que tal aconteça. Continuaremos a trabalhar de forma dedicada, séria e honesta no sentido de demonstrar diariamente que somos a alternativa política credível, consistente e com visão de futuro que a Madeira e o Porto Santo precisam.

No próximo dia 28 de Agosto teremos um grande momento de confraternização e convívio, na Madalena do Mar, onde espero poder contar com a presença de todos, porque juntos sei que podemos construir uma Madeira Melhor.