Lobo-marinho avistado mais vezes na Madeira
Instituto das Florestas deixa alguns conselhos para um eventual contacto com este animal selvagem
De acordo com o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, têm sido mais frequentes as visitas dos lobos-marinhos que integram a colónia das ilhas Desertas à ilha da Madeira, e por conseguinte têm aumentado o avistamentos destes animais selvagens em águas madeirenses.
Conforme dá conta a entidade que tem à sua responsabilidade a gestão das áreas protegidas da Região, os registos tê chegado "um pouco por toda a ilha", com o IFCN a agradecer aos madeirenses o envio de muitas imagens e/ou informação.
Ainda assim, aquele organismo não deixa de alertar para os riscos associados a um contacto com este animal selvagem. "Embora estejamos muito felizes por saber que o lobo-marinho tem tentado regressar à ilha da Madeira, não podemos deixar de acautelar estes encontros, pedindo a toda a comunidade que evite ao máximo o contacto directo e próximo com estes animais", lê-se na sua página de Facebook.
Alertando para o facto deste ser um animal selvagem, que interage com o que o rodeia através da boca (mordendo) e garras, o IFCN apela que numa situação destas as pessoas envolvidas não toquem no lobo-marinho, nem vão ao seu encontro. "Se estiver dentro de água, mantenha a calma, afaste-se e mantenha uma distância que seja segura para ambos, devendo sair da água se não conseguir distanciar-se do animal, principalmente se não se sentir confortável ou tiver medo", refere a mesma publicação.
A par disso, deixam a nota de que o lobo-marinho é um animal ameaçado e protegido por lei, e existem regras de observação, que toda a comunidade madeirense deve seguir (ver Decreto Legislativo Regional n.º 15/2013/M), como por exemplo: é proibido tocar, é proibido alimentar ou dar água, é proibido perseguir o animal, e é proibido perturbar.