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Sindicatos atentos ao fundo de pensões do BCP e prometem salvaguardar beneficiários

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Os sindicatos dos bancários da UGT afirmaram hoje estar atentos ao fundo de pensões do BCP, garantindo que não vão permitir que nada seja feito à margem da lei e que vão defender os beneficiários.

"O Mais Sindicato, SBC [Sindicato dos Bancários do Centro] e SBN [Sindicato dos Bancários do Norte] estão atentos à evolução da situação face às notícias veiculadas pela comunicação social sobre a eventualidade de o BCP utilizar a 'almofada' de 700 milhões de euros do fundo de pensões, criada pela subida das taxas de juro, para enfrentar os problemas do banco da Polónia -- o Bank Millennium", lê-se num comunicado conjunto.

Estes três sindicatos, afetos à UGT, asseguraram ainda que não vão permitir que nada seja feito fora do "estrito cumprimento" da lei e que vão defender os interesses dos beneficiários.

"Os sócios podem contar, como sempre, com estes sindicatos para protegerem os seus direitos. Mantendo uma intensa vigilância sobre o fundo de pensões, os sindicatos informarão os respetivos associados sobre qualquer evolução", concluíram.

Na terça-feira, o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) também exigiu ao BCP que os excedentes do fundo de pensões revertam para a "realização de aumentos condignos, salariais e de pensões".

"O sindicato afirma que é da mais elementar justiça que parte deste excedente reverta para a realização de aumentos condignos, salariais e de pensões, para que os trabalhadores e pensionistas do BCP possam recuperar o poder de compra perdido e para voltar a nivelar a idade de reforma com o restante setor", referiu o SNQTB, em comunicado.

Em 09 de agosto, o Eco noticiou que a subida das taxas de juro permitiu criar uma almofada de 684 milhões de euros no fundo de pensões do BCP, ponderando utilizá-la para melhorar os seus rácios de capital e reforçar as proteções face a eventuais contratempos e num cenário de várias "tormentas na Polónia".