PIB da zona euro cresce 3,9% no 2.º trimestre, Portugal com segunda maior subida
A economia da zona euro cresceu 3,9% no segundo trimestre de 2022 face ao mesmo período do ano passado, tendo Portugal registado o segundo maior crescimento homólogo entre os Estados-membros, de 6,9%, revela hoje o Eurostat.
Os dados preliminares do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE) revelam que, na comparação homóloga, com o segundo trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,9% no espaço da moeda única e 4% no conjunto da UE, depois de no primeiro trimestre ter crescido 5,4% e 5,5%, respetivamente
Na comparação em cadeia, com o trimestre anterior -- janeiro a março de 2022 -, a economia da zona euro progrediu, entre abril e junho, 0,6% tanto na zona euro como na UE, em linha com o crescimento registado no primeiro trimestre do ano face ao último trimestre de 2021 (0,5% na área do euro e 0,6% no cômputo dos 27 Estados-membros).
Os dados hoje publicados revelam que, em termos homólogos, a economia portuguesa registou o segundo maior crescimento entre os 21 Estados-membros para os quais há números disponíveis, com uma progressão de 6,9% (apenas atrás da Eslovénia, com 8,3%), isto depois de no primeiro trimestre ter protagonizado a maior subida homóloga do PIB, face ao primeiro trimestre de 2021 (11,9%).
Já na comparação com o primeiro trimestre de 2022, Portugal foi um dos quatro Estados-membros a registar um recuo do PIB, ainda que marginal, de -0,2%. A Polónia (-2,3%), a Letónia (-1,4%) e a Lituânia (-0,4%) foram os outros três países com recuos mais acentuados.
O Eurostat inclui ainda dados sobre o emprego no boletim, mas sem fornecer números específicos por Estado-membro, divulgando que este indicador subiu 2,4% na zona euro e 2,3% na UE, em termos homólogos, ligeiramente abaixo dos crescimentos registados no primeiro trimestre (2,9% e 2,8%, respetivamente).
Na comparação em cadeia, o emprego avançou apenas 0,3%, tanto no espaço da moeda única como no conjunto da UE, depois de aumentos de 0,6% e 0,5%, respetivamente, no trimestre anterior.