Madeira

"Não temos medo de nada, em primeiro lugar está a liberdade dos madeirenses"

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Na Madeira há "uma bipolarização completa, de um lado estamos nós, os autonomistas e, do outro, os socialistas ao lado do centralismo de Lisboa", afirmou Miguel Albuquerque no discurso do encerramento do comício desta noite, no Porto Santo. Uma intervenção em que retomou muitas das ideias do discurso do Chão da Lagoa, com destaque para as cinco vitórias que o PSD-Madeira conseguiu, desde 2019.

"Tivemos uma concentração de forças anti-autonomistas, lideradas pelo PS da Madeira e por Lisboa, para tomar o poder a qualquer custo na Madeira", afirmou o presidente do PSD que lembrou a "luta" de 45 anos do partido, envolvendo três gerações de "autonomistas".

O resultado, desde 2019, ano das 'regionais', foram "cinco vitórias dos autonomistas e cinco derrotas estrondosas do socialismo colonialista".

Um partido e um povo madeirense que, diz, só ganham "quando estão unidos" e põem de lados os interesses particulares.

"Não temos medo de nada, temos coragem de dizer que em primeiro lugar está a liberdade do povo madeirense", afirmou perante uma plateia bem composta.

Os socialistas forma o alvo principal, classificados como "provincianos que gostam de ser mandados de fora" e que "ao fim de 45 anos nunca aprenderam nada".

"O nosso povo enfrentou a maior crise e o única e social da sua história. Destaco a garra e a Fibra dos madeirenses. Hoje estamos aqui juntos em plena recuperação económica e a Madeira continua a seguir em frente", disse Albuquerque, no início de um longo discurso em que recordou o esforço feito para enfrentar a pandemia e a crise.

O Porto Santo mereceu destaque especial e Albuquerque disse que "está cada vez melhor" e destacou obras como a construção da nova unidade de saúde só Porto Santo, num investimento superior aos 9 milhões de euros. Uma obra que vai incluir uma unidade de cuidados continuados integrada

O subsídio de mobilidade vai-se manter para todo o ano e já estão garantidos os voos da Ryanair para o inverno e para esbater a sazonalidade.

A partir do mês de setembro, a população de todos os concelhos da Região será ouvida para elevarmos um programa de governo em consonância com aquelas que são as legítimas aspirações da população.

"Não estamos aqui com arrogância do poder, estamos aqui para servimos a nossa população e para honrarmos a história deste Partido que transformou a Madeira e para honramos a nossa bandeira da Região".