Taxa de inflação sobe 4,6% em Julho
A taxa de inflação na Madeira voltou a disparar em Julho de 2022, com "a variação média registada pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) nos últimos doze meses – Total Geral –", a ser de "4,6%, superior em 0,6 pontos percentuais (p.p.) ao registado no mês anterior", conta a Direcção Regional de Estatística numa nota publicada esta manhã.
"Note-se que este indicador está em trajectória ascendente desde Fevereiro de 2021 e em terreno positivo desde o mês de Setembro do mesmo ano, atingindo neste mês de Julho de 2022 o valor mais elevado desde Julho de 2013", realça. "O indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de 2,8%, valor superior em 0,6 p.p. ao observado no mês anterior".
Assim, resumido, "os bens registaram uma taxa de 5,3% e os serviços de 3,5%", sendo que tal como tem vindo a acontecer nos últimos meses, "as variações positivas mais expressivas foram observadas nas classes dos 'Transportes' (+11,0%) e dos 'Restaurante e Hotéis' (+7,4%). Em sentido inverso, a classe da 'Educação' registou a maior variação negativa, com -0,5%".
Ainda assim, uma vez que no País, "o IPC registou uma taxa de variação média de 4,7%, valor superior em 0,6 p.p. ao observado no mês anterior (4,1%)", significa que a Madeira está com uma taxa de inflação ligeiramente abaixo da nacional.
"Em termos homólogos, ou seja, comparando Julho de 2022 com o mesmo mês de 2021, a variação de preços foi de +8,5% (+9,1% no País), -0,3 p.p. que o observado no mês anterior (8,8%), o que se traduz numa inversão da tendência crescente iniciada em Outubro de 2021", salienta uma pequena, mas boa notícia. "Entre Junho e Julho de 2022, o IPC decresceu 0,2% (-0,0% no País), desacelerando face ao mês anterior (+1,0%)", acrescenta.
Por fim, neste resumo, diz a DREM que "em Julho de 2022, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado de área útil, na Região, apresentou uma variação de +0,2% face ao mês anterior e de +2,5% se comparado com mês homólogo".
