Lucro líquido do maior banco da Europa sobe 13,9% para 8.103 milhões de euros no 1.º semestre
O lucro líquido do HSBC, o maior banco da Europa, subiu para 8.289 milhões de dólares (8.103 milhões de euros) no primeiro semestre do ano, mais 13,9% do que no mesmo período em 2021, foi hoje anunciado.
Nos primeiros seis meses do ano, o volume de negócios do HSBC diminuiu 1,23% para 25.236 milhões de dólares (24.671 milhões de euros) devido a fatores como o "impacto macroeconómico da guerra na Ucrânia" e "o efeito da covid-19" em alguns dos seus principais mercados.
Segundo a entidade com uma forte presença no mercado asiático, todas as regiões em que opera foram rentáveis.
No entanto, no seu principal mercado, a Ásia, o banco viu os seus lucros antes de impostos caírem 9,61% para 6.300 milhões de dólares (6.162 milhões de euros).
O lucro bruto total também caiu 15,34 % em relação ao ano anterior para 9.176 milhões de dólares (8.974 milhões de euros).
Quanto ao rácio de solvabilidade, o Tier 1 - fundos próprios de base - este situava-se em 13,6% no final de junho, 2,2 pontos abaixo do valor no final de 2021.
Os depósitos totais ascendiam a 1,56 biliões de dólares (1,53 biliões de euros) no final de junho, uma queda de 6,58% em relação ao ano anterior.
Tendo em conta os resultados, o conselho de administração do HSBC aprovou um dividendo de 0,09 dólares (0,09 euros) por ação.
Na declaração do grupo enviada hoje para a Bolsa de Hong Kong, onde está cotada, o CEO (Chief Executive Officer), Noel Quinn, disse que o banco pretende regressar aos dividendos trimestrais "a partir do início de 2023".
Quinn garantiu também que "as expectativas de receitas melhoraram desde os resultados de 2021", apesar de "um ambiente macroeconómico incerto".