EUA anunciam novo pacote de ajuda militar a Kiev de cerca de 393 milhões de euros
Os Estados Unidos anunciaram hoje um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de 400 milhões de dólares (cerca de 393 milhões de euros), com armas de "maior capacidade precisão".
Um alto funcionário do Departamento de Defesa norte-americana explicou que o novo pacote contém quatro Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS, na sigla em inglês) e munições para esses projéteis de longo alcance.
Este tipo de armamento, disse, "está a ser muito importante e eficaz para ajudar a Ucrânia" quando se trata de combater a artilharia russa no Donbass e com o novo HIMARS hoje anunciado, Kiev terá um total de 12 sistemas desse tipo.
"O que estamos a ver agora é como os EUA aumentaram os sistemas HIMARS e mísseis para esses sistemas, com os quais a Ucrânia está a atingir com sucesso as posições russas na Ucrânia nas linhas da frente e a bloquear a sua capacidade de realizar operações de artilharia", explicou o responsável do Pentágono.
A nova ajuda inclui três viaturas táticas para ajudar nas tarefas de abastecimento e recuperação de materiais, bem como 1.000 peças de munições para artilharia de 155 milímetros, "com maior precisão e a oferecer à Ucrânia a capacidade de atacar com precisão alvos específicos", observou.
A mesma fonte salientou que até ao momento Washington não tinha fornecido este tipo de munições de precisão a Kiev e que o pacote representa uma evolução na assistência aos ucranianos, que estão empenhados na luta pelo controlo da região do Donbass.
A ajuda, que contém munições para sistemas de radar de demolição e antimísseis, entre outros, vai chegar à Ucrânia nas próximas duas semanas e será enviada para o Donbass.
O funcionário norte-americano acrescentou que a assistência de segurança que os Estados Unidos concedem à Ucrânia "está claramente moldada" com base nos pedidos de Kiev, que quer armas para combater as operações russas naquela zona do leste país.
"Essas são as capacidades que estamos a oferecer a eles, eles não pediram armas de ataque", disse.
A guerra a Ucrânia, que entrou hoje no 135.º dia, provocou um número por determinar de baixas civis e militares.