UE, Reino Unido e Índia condenam ataque ao ex-primeiro-ministro japonês
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, manifestou-se "chocado e entristecido com o ataque cobarde" contra o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, baleado durante uma ação de campanha.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse estar "triste e consternado" com o ataque "desprezível", também numa publicação na rede social Twitter.
"Profundamente perturbado pelo ataque ao meu querido amigo Abe", reagiu o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, igualmente no Twitter. "Os nossos pensamentos e orações estão com ele, com a sua família e o povo japonês", acrescentou.
Antes, o embaixador dos EUA no Japão, Rahm Emanuel, manifestara-se "triste e chocado" com o ataque a Shinzo Abe.
"Estamos todos tristes e chocados com o ataque contra o antigo primeiro-ministro, Abe Shinzo. Abe foi um líder notável do Japão e um aliado firme dos Estados Unidos. O Governo e o povo americano rezam pelo seu bem-estar, da sua família e do povo japonês", afirmou em comunicado.
O antigo líder japonês foi alvejado pelas costas com uma arma de fogo quando discursava numa rua na cidade de Nara num comício eleitoral do Partido Liberal Democrático (PLD) para as eleições parlamentares de 10 de julho.
Segundo os serviços de emergência, o ex-governante foi transportado para o hospital em paragem cardiorrespiratória.
O alegado autor do ataque foi detido e a arma apreendida.
Os comícios eleitorais no Japão são geralmente realizados nas ruas e com poucas medidas de segurança, devido à baixa taxa de criminalidade e de ataques com armas de fogo.
Shinzo Abe esteve em funções como primeiro-ministro do Japão em 2006 durante um ano e novamente de 2012 a 2020.