Criadas regras para não perturbar animais em exposição na Feira Agropecuária
O secretário regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Humberto Vasconcelos, apresentou, hoje, no auditório do edifício Golden, a 65.ª edição da Feira Agropecuária, que vai decorrer de 7 a 10 de Julho, na Santa do Porto Moniz.
Humberto Vasconcelos destacou, na conferência de imprensa, a importância desta feira tanto para a Região como para o Porto Moniz.
Esta feira é muito importante porque permite apresentar o que de melhor temos na Região ao nível da pecuária. Permite a comercialização de animais e a promoção e divulgação de produtos do sector primário. É também um momento muito importante para o Porto Moniz, nomeadamente para a restauração e para a hotelaria, como também é para os expositores que se deslocam à Feira”. Humberto Vasconcelos, secretário regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
O secretário destacou ainda que, este ano, foi mobilizada uma "vasta equipa", pelo Governo regional (GR), para a organização do evento, que vai contar com "cerca de 150 expositores, inúmeras actividades e algumas animações um pouco restritas, para não colocar em causa o bem-estar animal”.
"Foram criadas regras para que não se perturbe muito os animais que vão estar em exposição”, reforçou o governante, adiantando que devem passar pela feira "milhares de madeirenses" nos próximos quatro dias: “Há claramente uma vontade da população em se deslocar ao Porto Moniz, a um evento que já não se realiza há dois anos e que é muito querido dos madeirenses”.
Foram ainda criadas mais zonas de descanso para "receber os visitantes da melhor forma" que incluem mais bancos e, a Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, vai ter um serviço de apoio disponível para todos os agricultores, inclusive atendimento presencial, com técnicos a acompanhar. “Uma forma de descentralização, de colocarmos a secretaria perto das pessoas, através de uma feira que é um marco”, vincou.
A Feira Agropecuária realizou-se pela primeira vez em 1955, originalmente, e até 1981, com a designação de Feira do Gado, nome que continua na memória e léxico dos madeirenses.