Mundo

Cimeira da África Ocidental alerta para ameaça terrorista na região

None

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) abriu ontem a sua 61.ª Cimeira Ordinária em Acra, Gana, centrada no alerta de ameaça de terrorismo jihadista na região e nas sanções contra a Guiné-Conacri, Burkina Faso e Mali.

O território dos 15 países continua a ser "alvo de ataques terroristas indiscriminados e bárbaros" que matam muitas vítimas inocentes, disse Nana Akufo-Addo, chefe de Estado do Gana, no discurso de abertura.

"Esses ataques terroristas agora não estão apenas concentrados no Sahel (região), mas também estão a estender-se às áreas costeiras da nossa região", acrescentou, pedindo um minuto de silêncio para as vítimas do jihadismo.

Por essa razão, disse que "é imperativo" continuar "a implementar o plano de ação regional contra o terrorismo e coordenar as suas várias iniciativas de segurança", acrescentando que a CEDEAO "continua empenhada em acompanhar as nações do bloco no regresso à ordem constitucional democrática".

No último ano e meio, a região da África Ocidental teve quatro golpes, os dois no Mali (agosto de 2020 e maio de 2021), um na Guiné-Conacri (setembro de 2021) e outro no Burkina Faso (janeiro de 2022).

Nesta cimeira, a Guiné-Bissau assumiu, pela primeira vez, a presidência rotativa da CEDEAO.

Além da Guiné-Bissau, também Cabo Verde integra a CEDEAO.