Montenegro contra referendo à regionalização em 2024
Numa segunda parte do discurso de encerramento do congresso, Luís Montenegro abordou sete áreas prioritárias para o PSD.
Desde logo a emergência social e a reforma sa Saúde. “O governo é responsável pela situação de degradação do SNS. Saúde que é reflexo da incapacidade do governo nos últimos anos". Por isso, defende o aproveitamento da capacidade privada para dar resposta a todos os portuguesas.
Menos impostos, com benefício para os mais jovens com a criação de um escalão do IRS de 15% para jovens até aos 35 anos, é outra proposta.
Manter os "talentos" em Portugal e garantir ensino pré-escolar a todas as crianças, foram outras propostas,
Implementação de um programa nacional de atracção e integração de imigrantes, face ao problema “estrutural” de falta de pessoas é outra prioridade do líder do PSD.
Um pacto sobre a transição digital e ambiental é a sexta prioridade.
Mais polémica é a sexta, a descentralização e um eventual referendo à regionalização.
“O processo de descentralização tem sido um logro e a responsabilidade tem sido do governo", afirmou Luís Montenegro que no entanto não concorda com a manutenção do objectivo do governo de fazer um referendo à regionalização em 2024, face à crise que afecta o país.
"Se avançar, o governo avançará sozinho para fazer um referendo mas não terá o aval do PSD", garante.