Madeira

Montenegro diz que no final deste ano "vão ser 3 ou 4 mil milhões de euros a mais de impostos fiscais"

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Na chegada à Festa na Herdade do Chão da Lagoa, o presidente do PSD, Luís Montenegro, afirmou que o Estado no final deste ano vai arrecadar, no mínimo, "mais três ou quatro mil milhões de euros" de receita fiscal, defendendo que "é de justiça aproveitar esse dinheiro para não deixar ninguém para trás".

Hoje temos uma inflação que o Primeiro-Ministro já veio assumir que não é passageira e que se vai projectar nos próximos tempos, afectando os bem essenciais e fazendo com que muita gente vá ter muitas dificuldades em pagar as suas despesas mensais mais básicas Luís Montenegro, presidente do PSD

Na mesma ocasião, o líder dos socais-democratas mostrou-se "feliz" por se encontrar no Chão da Lagoa, considerando que esta é "porventura a maior festa partidária realizada em Portugal", tendo uma grande tradição e uma capacidade mobilizadora "que é absolutamente única" no contexto do País.

Para além disso, Luís Montenegro frisou que esta concentração é uma oportunidade para a "troca de ideias e impressões" sobre a relação do Governo Regional com o Governo da República e o "aprofundamento da autonomia regional, que é uma das grandes marcas e bandeiras do PSD", quer na Região como no País.

Nós felizmente temos um Governo na Madeira que está na linha da frente da atração de investimento, da criação de oportunidades para os jovens, para as pessoas que querem subir na vida. A Madeira é uma região que tem um regime fiscal favorável quer às pessoas quer às empresas e é uma região que é um exemplo de desenvolvimento de capacidade empreendedora, de aproveitamento do seu potencial humano e natural. 

O dirigente considera que as políticas que aqui se desenvolvem "são um bom contraste com as políticas que não se desenvolvem no contintente", onde afirma que existe um Governo "que não transforma, que não tem arrojo, não tem ousadia" para criar novos caminhos como aqui se faz para "atrair e fixar pessoas para trabalharem e crescerem do ponto de vista familiar".

Temos um país que está empobrecer, que sete anos depois de António Costa ser primeiro-ministro e de sete anos do partido socialista assumir a governação está pior do que estava quando começou. Estamos na cauda da Europa, somos um país com baixos rendimentos, com baixos salários, estamos mais pobres e estamos numa tendência que não é atractiva nem dá esperança às pessoas.

Nesse sentido refere que o PSD tem a obrigação de denunciar a situação e de se apresentar como alternativa para ser um Governo. "Queremos construir para Portugal um projecto de desenvolvimento que assente na capacidade de termos uma economia pujante, onde se paguem menos impostos e se recebam melhores serviços do Estado, onde os jovens se fixem e onde exista uma actividade económica que produza mais valor para que paguem melhores salários", frisou.

Eleições Regionais 2023

O presidente do PSD também garantiu que a sua presença hoje no Chão da Lagoa é um apoio ao PSD-Madeira com vista as eleições regionais que se realizam no próximo ano. "Queremos ganhar aqui com maioria absoluta", afirmou, acrescentando que "não é por acaso" que Miguel Albuquerque é presidente da mesa do Congresso e do Conselho Nacional do PSD.

Queremos ganhar aqui com maioria absoluta as próximas eleições de 2023 e queremos a partir deste envolvimento também projectar para Portugal uma alternativa de Governo que dê um caminho de enriquecimento de economia, das pessoas, das famílias, empresas e daqueles que têm pensões baixas, e não o caminho do empobrecimento como hoje temos em Portugal Luís Montenegro, presidente do PSD