Sete civis mortos em ataque aéreo da Rússia em Idleb, noroeste da Síria
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Sete sírios, entre as quais quatro crianças, morreram na sequência de bombardeamentos russos na região de Idleb, no noroeste da Síria, um dos últimos bastiões islamista no país, indiciou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
A organização não-governamental com sede em Londres confirmou a morte de "sete pessoas, entras as quais quatro crianças, dois homens e uma pessoa que não foi identificada (...) na sequência de bombardeamentos aéreos russos" no setor de Jisr al-Choughour.
De acordo com o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, as vítimas eram civis e ainda há pessoas entre os escombros dos edifícios atingidos.
As vítimas eram, na maioria, deslocados da província síria de Hama.
A Rússia, aliado da Síria há várias décadas, é o principal apoiante do regime de Bachar al-Assad e intervém militarmente no país desde 2015.
A maior parte da província de Idleb, assim como partes das províncias de Alepo, Hama e Lattaquie são controladas por fações que se opõem ao regime de Damasco, como o Hayat Tahrir al Cham, ramificação síria da Al Qaeda.
Na mesma zona verifica-se ainda a presença de grupos rebeldes da oposição, apoiados pela Turquia e outras formações jiadistas como o Houras al-Din.
Todas as fações são alvo de ataques das forças sírias, russas e também da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos na zona.
Após o desencadear da guerra em 2011, morreram na Síria mais de meio milhão de pessoas e o país encontra-se devastado tendo o conflito provocado uma das maiores vagas de deslocados internos e de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.