Lei da imigração 'trava' progresso dos empresários madeirenses
Director Regional das Comunidades pede atenção às autoridades do Reino Unido
A visita do secretário das Finanças e do Director das Comunidades às empresas madeirenses radicadas em Londres permitiu perceber que a escassez de mão-de-obra em alguns sectores de actividade não é um problema regional.
Depois do Brexit, com o novo regime britânico de imigração, o recrutamento tornou-se complicado dadas as exigências em vigor, o que leva a que os empresários reclamem por uma flexibilização urgente sob pena de serem obrigados a reequacionar opções que penalizam serviço e qualidade e que travam a expansão de alguns negócios de dimensão nacional.
Um assunto abordado pelo director regional das Comunidades e Cooperação Externa. Rui Abreu sublinhou que o drama sempre foi de abordagem obrigatória em todas as outras ocasiões que visitou o Reino Unido e que esta “é uma questão recorrente” cada vez “mais incisiva e tema de debate” entre os madeirenses, “a par da falta de mão-de-obra”.
Conforme explicou o governante com a pasta das comunidades à antena da TSF-Madeira, as leis de imigração foram alteradas com o Brexit, pelo que “os critérios de entrada e os vistos para trabalhar no país deveriam ser alargados e não tão restritivos, porque isso é de facto um problema que a comunidade coloca a cada esquina”, tendo em conta que são necessários mais recursos humanos nos diversos sectores de actividade.
À conta desse problema “muitos conterrâneos decidiram regressar à Madeira” e Rui Abreu entende que “o Governo britânico não terá outra hipótese senão alterar essa situação”.