Cerca de 300 pessoas retiradas de várias aldeias de Murça
O presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, adiantou que terão sido retirados cerca de 300 populares de várias aldeias do concelho por precaução devido ao incêndio que deflagrou no domingo, em Cortinhas.
Depois de num primeiro momento, o autarca não ter especificado um número de habitantes retirados por precaução, Mário Artur Lopes apontou, agora, para cerca de 300 pessoas envolvidas nesta operação.
As aldeias em causa são Valongo de Milhais, Ribeirinha, Penabeice, Mascanho, Paredes e Vale de Égua.
Os populares estão a ser transportados para o pavilhão desportivo de Murça e para a residência de estudantes, localizados naquela vila do distrito de Vila Real.
Junto ao pavilhão desportivo, onde está também instalado o posto de comando deste incêndio, a agência Lusa observou que os populares chegaram em viaturas da GNR, em ambulância da Cruz Vermelha, em carrinhas da escola profissional e ainda outras viaturas.
As pessoas foram retiradas das aldeias ameaçadas pelo incêndio que atingiu também o concelho vizinho de Vila Pouca de Aguiar e que lavra em zona de pinhal e mato desde domingo, rodeando várias aldeias.
Esta tarde, um casal de idosos foi encontrado morto, após um acidente que ocorreu numa zona ardida e que está a ser investigado pela GNR.
"O que ardeu neste momento é seguramente metade do concelho e a outra metade também nos preocupa", referiu, apontando como dificuldades no combate a este fogo a orografia do terreno, de declives acentuados, e os ventos fortes.
Para os incêndios de Murça e Vila Pouca de Aguiar, que lavram em zonas contíguas, estão mobilizados 490 operacionais e 165 viaturas.