Interrogatório a Trump e filhos adiado por morte da primeira mulher
O interrogatório ao ex-presidente dos EUA Donald Trump e a dois dos seus filhos no âmbito de uma investigação civil sobre os seus negócios foi hoje adiado, na sequência da morte da primeira mulher de Trump, Ivana.
O ex-presidente, o filho Don Jr. e a filha Ivanka tinham sido agora chamados para prestar hoje depoimentos, o que significa que iam ser questionados fora do tribunal mas sob juramento.
No entanto, a procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, concordou em adiar os depoimentos depois de ter sido anunciada a morte de Ivana Trump na quinta-feira.
Não foi avançada nenhuma nova data para os interrogatórios.
A procuradora alega que a empresa do ex-presidente, a Trump Organization, inflacionou os valores de várias das suas propriedades, como os arranha-céus, os campos de golfe e outras participações, para obter empréstimos, seguros e outros benefícios.
Trump negou as acusações, dizendo que é comum no setor imobiliário procurar obter as melhores avaliações possíveis, e considerou a investigação como parte de uma "caça às bruxas" politicamente motivada por democratas.
A morte de Ivana Trump, mãe dos três primeiros filhos de Donald Trump, foi anunciada na quinta-feira pelo próprio ex-presidente.
"Ela era uma mulher maravilhosa, linda e incrível, que levou uma vida ótima e inspiradora. O seu orgulho e alegria eram os seus três filhos, Donald Jr., Ivanka e Eric. Ela tinha muito orgulho neles, como todos nós tínhamos muito orgulho nela. Descansa em paz, Ivana!", publicou Trump na sua rede social, Truth Social.
De acordo com a mesma fonte, Ivana Trump morreu na sua casa em Nova Iorque, 73 anos depois de ter nascido na cidade Gottwaldov (ex-Checoslováquia), no antigo Bloco de Leste comunista, de onde emigrou para os Estados Unidos.