Madeira

CDU diz que “revolta da população de Santo António” dá razão à campanha dos ‘Mentirómetros’

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A CDU esteve ao longo da manhã na freguesia de Santo António, onde foi afixado mais um ‘Mentirómetro’ denunciando as continuadas mentiras da Câmara do Funchal.

Na Travessa dos Alecrins, foram apontados exemplos do agravamento das injustiças sociais e das desigualdades territoriais sentidos pela população, devido aos problemas relacionados com a falta de acessibilidades e acessos deficitários.

Nesta iniciativa a deputada Municipal da CDU, Herlanda Amado, dando voz ao protesto de quem ali reside, afirmou que “durante anos a população desta localidade foi sendo iludida pelos vários executivos que têm estado à frente da Autarquia, com promessas de alargamento desta Travessa, para que também aqui chegasse o desenvolvimento tão anunciado pelos vários Presidentes da Câmara do Funchal.

Desde Miguel Albuquerque (PSD), passando por Paulo Cafofo ou Miguel Gouveia (PS), todos foram prometendo que este caminho seria uma realidade. Mas a verdade é que com o passar do tempo, as mentiras somam-se e esta acessibilidade, que garantiria outras condições de segurança e mobilidade das populações que vivem nestas localidades, até agora não teve qualquer evolução.”

A deputada municipal da CDU, não deixou de criticar o actual executivo camarário liderado por Pedro Calado (PSD-CDS), visto que "durante a campanha eleitoral o Presidente da Câmara eleito, também foi prometendo um desenvolvimento social e territorial, quando não chegou à Travessa dos Alecrins. Aqui as situações agravaram-se visto que para iludir as pessoas, colocaram máquinas no terreno criando a ilusão da possível construção do caminho, ou de pelo menos melhorias tão necessárias no acesso existente, mas a verdade é que a falta de planeamento é tão flagrante que percorrer esta Travessa, é mais difícil hoje, do que há uns meses atrás. A Junta de Freguesia de Santo António e a Câmara Municipal do Funchal, “entraram em força” e “rebentaram” com o piso e canalizações, demorando nesta intervenção tanto tempo que mais parecem as “obras de Santa Engrácia”, visto que ainda estão na fase do “esburacamento”.

Nem todos os que aqui residem virão a ter acesso às melhorias tão necessárias, visto que a intervenção ficará apenas a “meio beco”, e quem vive mais para o final do beco passa pelas obras, é confrontado com os buracos e a dificuldade de chegar a casa, mas não terá acesso às tão necessárias melhorias.”

A deputada municipal, Herlanda Amado, afirmou que “só pela reivindicação e pela persistência e luta das populações, esta e outras acessibilidades serão uma realidade.”