Decorre esta sexta-feira, na Madeira, a reunião final do Grupo Regional de Coordenação da Pesca de Longa Distância, entidade que tem a responsabilidade de fornecer dados às instâncias europeias sobre as quantidades capturadas e que, posteriormente, podem condicionar as posições assumidas pelas organização internacionais independentes que têm 'voto' na definição das quotas para o próximo ano.

O objectivo deste encontro, que começou na quarta-feira e termina hoje, passa por desenvolver e implementar bases de dados regionais, discutir, verificar e reunir todas as informações, de cada região, para contribuir para o aumento da eficiência, eficácia e integração dos vários programas nacionais do EU-MAP, assim como para a recolha de dados de pesca que são necessários para determinar as medidas com vista à adopção de uma pesca mais sustentável.

Em causa estão não só os dados de capturas, mas também dados biológicos, das espécies que são capturadas em águas internacionais, em três locais no Mundo, já que o grupo inclui organizações regionais, nacionais e europeias de gestão da pesca feita por navios pertencentes à União Europeia, mas também biólogos e economistas de diferentes Estados-membros.

Conforme disse Teófilo Cunha aos jornalistas, fazem parte deste grupo de trabalho os países que se dedicam à pesca de longa distância, nomeadamente a Polónia, a Estónia, a Lituânia ou a Letónia, mas também Portugal e Espanha.