Economia Social e Solidária foi debatida em São Martinho
Iniciativa teve lugar na Junta de Freguesia
O auditório da Junta de Freguesia de São Martinho recebeu a iniciativa "Somos Todos Economia Real - Os Desafios e Responsabilidades das Organizações da Economia Social e Solidária".
Ao todo, estiveram presentes cerca de 30 entidades de Economia Social e Solidária neste evento dinamizado pela Associação de Investigação e Promoção da Economia Social (AIPES) e pela Junta de Freguesia de São Martinho, com o objetivo de debater acerca do seu papel e dos principais desafios que enfrentam.
A abertura do evento contou com a intervenção da Secretária Regional, Rita Andrade, que começou por referir tratar-se de um setor "muito caro ao Governo Regional, que tem vindo a assumir uma importância crescente, e um papel de relevo no domínio da ação social, ao disponibilizar uma pluralidade de respostas, complementares e diferenciadas, que atendem às especificidades e necessidades da população", observou a governante, referindo ainda que "os desafios da atualidade, com a globalização, clamam por uma Economia Social e Solidária que conte com a participação ativa de todos, e envolva os vários setores da sociedade. E daqui resulta o importante papel que todos os que estão hoje aqui presentes neste encontro têm na sociedade atual, assumindo uma importância decisiva na defesa da igualdade e de uma sociedade mais justa".
"Em nome do Governo Regional, quero enaltecer e reconhecer o importante papel das organizações da economia social e solidária, que têm sido verdadeiras parceiras em muito momentos, na prestação das mais variadas respostas sociais", concluiu.
Na Europa, existem cerca de 2 milhões de organizações da Economia Social e Solidária, que empregam mais de 11 milhões de pessoas.
Em Portugal, são mais de 60 mil as instituições do terceiro setor, que representam 2,8% do Valor Acrescentado Bruto nacional e são responsáveis por 6% do emprego remunerado total.