Dormidas na Madeira em Maio foram as que mais cresceram, +18,8%, face a 2019
Em Maio de 2022, "registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões" de Portugal face a igual período de 2021, sendo que o Algarve concentrou 28,6% das dormidas, seguindo-se a AM Lisboa (26,3%), o Norte (16,4%) e a RA Madeira (12,1%)", diz o INE hoje.
Contudo, comparando com Maio de 2019, antes da pandemia, "registaram-se aumentos na RA Madeira (+18,8%), Norte (+6,5%) e Alentejo (+1,2%)", sendo que "o maior decréscimo foi observado no Centro (-7,4%). Relativamente às dormidas de residentes, registaram-se aumentos em todas as regiões, destacando-se a RA Madeira (+66,2%), Norte (+14,2%) e Alentejo (+10,0%). As dormidas de não residentes aumentaram na RA Madeira (+12,6%) e no Norte (+2,4%), tendo as maiores diminuições sido observadas no Centro (-23,1%) e Alentejo (-11,1%)", refere o Instituto Nacional de Estatística.
Estes números representam mais de 791 mil dormidas, dos quais 129 mil (+117,1%) oram de residentes e mais de 662 mil (+451%) de não residentes, comparado a Maio de 2021.
No acumulado de Janeiro a Maio deste ano são já mais de 2,821 milhões de dormidas, significando um acréscimo de quase 502%, o maior aumento por regiões, sendo que a média nacional é de +355,2% para um total superior a 21,4 milhões de dormidas.
Neste acumulado de cinco meses, há um crescimento de 180,2% face ao período homólogo para 455,7 mil dormidas de residentes e um crescimento de 672,8% para 2,365 milhões de dormidas de não residentes.
Funchal continua com crescimento expressivo face a 2019
Destaca o INE que "em Maio, o município de Lisboa registou 1,3 milhões de dormidas (19,5% do total do país). Comparando com Maio de 2019, as dormidas diminuíram 4,6% (+3,3% nos residentes e -5,9% nos não residentes)", enquanto que "o município de Albufeira concentrou 11,4% do total de dormidas, atingindo 743,9 mil, o que representa uma redução de 11,6% face a maio de 2019 (-5,9% nos residentes e -12,6% nos não residentes)". No entanto, no "Funchal (8,0% do total), registaram-se 524,1 mil dormidas em Maio, um acréscimo de 16,5% (+62,9% nos residentes e +10,5% nos não residentes) em comparação com o período homólogo de 2019", frisa.
Contudo, "no período acumulado de Janeiro a Maio de 2022, as dormidas diminuíram nos principais municípios, face a igual período de 2019: -17,0% em Lisboa (-7,3% nos residentes e -18,9% nos não residentes), -0,8% no Funchal (+64,8% nos residentes e -7,9% nos não residentes), -23,5% em Albufeira (-19,4% nos residentes e -24,3% nos não residentes) e -7,6% no Porto (+0,5% nos residentes e -9,6% nos não residentes)".
Outros indicadores positivos
Em Maio, "as taxas líquidas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na RA Madeira (68,0%) e na AM Lisboa (59,2%), correspondendo também aos maiores acréscimos neste indicador (+43,6 p.p. e +39,2 p.p., respetivamente)", diz o INE, enquanto que "os valores de RevPAR mais elevados foram registados na AM Lisboa (89,7 euros) e RA Madeira (65,2 euros)".
Isto resulta em proveitos que o alojamento turístico na RA Madeira tenha tido em Maio 50,2 milhões de euros de proveitos totais (+347,3%), acumulando-se nos cinco meses 168 milhões de euros (+512,6%). Retirando a parte dos proveitos de aposento, foram 34,9 milhões de euros em Maio (+380%) e no acumulado 114,4 milhões de euros (+553,7%).