Emirados Árabes Unidos garantem ser fornecedor "fiável" de energia
O presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Mohammed ben Zayed al-Nahyane, afirmou quarta-feira, no primeiro discurso enquanto chefe de Estado, que o país iria continuar um fornecedor "fiável" de energia, quando o mercado petrolífero está tenso.
A primeira alocução televisiva de Mohammed ben Zayed ocorre quando o presidente dos EUA, Joe Biden, iniciou, na quarta-feira, uma visita ao Médio Oriente, começada em Israel, em que se aguarda com expectativa a deslocação à Arábia Saudita.
Biden, em Riade, pretende conseguir eu o reino aumente a produção petrolífera para acalmar as cotações do petróleo e a inflação.
"Continuamos a consolidar a posição do país enquanto fornecedor de energia fiável e apoiante da segurança energética mundial", declarou Mohammed ben Zayed, cujo país é um dos principais exportadores de petróleo.
O presidente dos EAU qualificou as energias como "a coluna vertebral do crescimento e do desenvolvimento económico".
As cotações do petróleo cresceram acentuadamente devido à invasão russa da Ucrânia, o que alimentou uma inflação galopante no mundo.
A aliança entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), da qual os EAU são membros, lançou em maio de 2022 uma estratégia de aumento gradual do seu volume total de produção, que foi mantido voluntariamente baixo durante o período mais forte da pandemia do novo coronavirus.
Os europeus e os norte-americanos procuram conseguir dos países do Golfo Pérsico, desde logo da Arábia Saudita e dos EAU, que aumentem a produção.
Em 14 de maio, Mohammed ben Zayed, que já dirigia o país de facto desde há uma década, tornou-se oficialmente o presidente, sucedendo ao seu meio-irmão, xeque Khalifa, que faleceu na véspera.