Pedro Nuno Santos não se pronuncia sobre a revisão das taxas do Aeroporto da Madeira
Sem resposta ficaram, também, as questões da deputada madeirense à Assembleia da República sobre a expansão do principal aeroporto regional
A questão colocada pela deputada Patrícia Dantas ao ministro Pedro Nuno Santos, sobre a revisão das taxas aeroportuárias do aeroporto da Madeira ficou sem resposta por parte do governante.
“Sabendo-se que a construção do novo aeroporto de Lisboa terá de obrigar à renegociação do contrato com a ANA/VINCI, e sabendo-se que as taxas cobradas nos aeroportos da Madeira são as mais altas dos aeroportos geridos pela ANA, gostaria de saber se existe ou não disponibilidade e vontade do seu Governo, no âmbito dessa revisão de contrato, em rever, também, as taxas praticadas nos Aeroportos Insulares?” foi a questão colocada pela deputada madeirense eleita pelo PSD-Madeira à Assembleia da República, quando, esta manhã, se dirigiu ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, no âmbito da audição que teve lugar na Assembleia da República sobre a qualidade de serviço nos Aeroportos.
A par disso, Patrícia Dantas insistiu em saber em que ponto estão as obras previstas para o Aeroporto do Porto Santo, cujo projecto ainda não foi apresentado, para parecer, ao Governo Regional; bem como indagou sobre o plano de expansão e a capacidade de crescimento do Aeroporto a Madeira, atendendo a que esta última infraestrutura aeroportuária apresenta um movimento, em termos acumulados, que aponta para mais de 8% acima do registado em 2019, numa fase pré pandemia, situação que contrasta com a média nacional.
Pedro Nuno Santos, perante as várias questões colocadas pela madeirense, pronunciou-se apenas sobre as obras do Porto Santo: “essas obras são, obviamente, da responsabilidade da ANA, são obras que estão atrasadas, deviam estar finalizadas este ano e, neste momento, este investimento encontra-se em fase de projecto de execução. A ANAC tem estado a acompanhar e, portanto, esperemos, não sei se em 2023, infelizmente, mas esperemos que o projecto seja concluído o quanto antes para que a ANA proceda às obras a que está obrigada”, disse, sem mais nada acrescentar quanto aos restantes pedidos de esclarecimento colocados pela deputada.