Margem de refinação da Galp dispara para 22,3 dólares por barril no 2.º trimestre
A margem por barril de equivalente de petróleo (BOE) da Galp disparou de 2,4 dólares para 22,3 dólares no segundo trimestre deste ano, em termos homólogos, num período em que a venda de produtos petrolíferos aumentou 22%, foi hoje anunciado.
Segundo o 'Trading Update' da Galp relativo ao segundo trimestre deste ano - cujos dados são provisórios e podem ainda diferir dos resultados trimestrais que serão divulgados no dia 25 --, no período, as vendas de gás natural a clientes registaram uma subida homóloga de 12%, para 5.006 gigawatt-hora (GWh), enquanto no segmento de eletricidade aumentaram 7%, para 1.088 GWh.
Em relação ao trimestre anterior, os produtos petrolíferos cresceram 13%, enquanto as vendas de gás natural caíram 10% e as de eletricidade recuaram 4%.
De acordo com o documento enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e partilhado no portal da empresa, as alterações nas vendas destes produtos seguem "a sazonalidade", sendo que no caso dos produtos petrolíferos, estes cresceram "apesar do aumento do preço das mercadorias".
Já a produção de petróleo recuou 7% em termos homólogos, para 119,6 mil barris por dia, e 9% face ao trimestre anterior, enquanto o total de matérias-primas processadas subiu 9% relativamente a 2021 e 5% em cadeia.
Da produção total no segundo trimestre, a Galp detalha que o Brasil foi responsável por 108 mil barris de petróleo por dia e Angola por 10,1 mil barris de petróleo por dia, respetivamente menos 6% e menos 13% do que em igual período de 2021.
No segmento das renováveis, a capacidade instalada bruta da Galp atingiu 1.162 Megawatt no segundo trimestre, mais 25% do que em igual período de 2021 e um aumento de 15% em cadeia.
Já quanto à geração de energia renovável, a Galp refere que atingiu 687 GWh, um crescimento de 45% em termos homólogos.