Chega Madeira ouviu queixas na Feira Agropecuária do Porto Moniz
Durante a visita de uma delegação do Chega Madeira à Feira Agropecuária do Porto Moniz, o partido ouviu "queixas" por parte dos feirantes.
"À conversa connosco queixaram-se do negócio, afirmam que hoje em dia e apesar do número de visitantes, foi notória a falta de poder de compra por parte das pessoas", refere o partido, em texto enviado à comunicação social.
Relativamente ao sector pecuário, "as queixas foram quase sempre as mesmas, o criador não é valorizado e justamente recompensado pelo seu trabalho, são sempre os intermediários que mais lucram com o negócio da carne".
Já sobre a produção de bovinos, "os produtores afirmam que hoje em dia, só se cria este gado na Madeira por amor, e não pelo lucro".
"O Chega vem lembrar os Madeirenses que a Região não possui actualmente, raças autóctones, nem produção de leite, queijo, manteiga e iogurte, como outrora já possuiu, que tanto orgulhava os Madeirenses e que tantos postos de trabalho directos e indirectos criou."
O partido considera que "a realidade agropecuária actual, fica muito aquém das potencialidades regionais do sector" e realça que "do ponto de vista político, a 'Feira do Gado' infelizmente, apenas tem servido para o Governo Regional se pavonear com mais uma festa anual, à custa do trabalho, dedicação e resiliência de um pequeno grupo de criadores".