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Adoptada a 'Declaração de Lisboa' na Conferência da ONU

Declaração assume o "falhanço colectivo" na conservação dos ecossistemas marinhos e a necessidade de "mais ambição para resolver o terrível estado do oceano".

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A segunda Conferência dos Oceanos da ONU adotou hoje em Lisboa uma declaração política sobre defesa dos oceanos, no plenário de encerramento da reunião internacional, presidido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

"Não oiço objeções, fica, pois, decidida a sua adoção", afirmou o Chefe de Estado português, dirigindo-se ao plenário.

A adoção consensual do texto, intitulado "O nosso oceano, o nosso futuro, a nossa responsabilidade" e que ficará conhecido como 'Declaração de Lisboa', culminou a conferência que durante cinco dias reuniu representantes de mais de uma centena de países, incluindo chefes de Estado e do Governo.

A declaração assume o "falhanço coletivo" na conservação dos ecossistemas marinhos e a necessidade de "mais ambição para resolver o terrível estado do oceano".

O texto associa a degradação dos oceanos às alterações climáticas, "um dos maiores desafios" da atualidade, com os subscritores a comprometerem-se novamente, apesar das falhas, com "ação urgente" e "cooperação aos níveis global, regional e sub-regional para atingir todas as metas tão cedo quanto possível e sem atrasos indevidos".

A conferência de Lisboa, coorganizada por Portugal e Quénia, visava impulsionar esforços globais para a preservação dos oceanos e seguiu-se à de Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 2017. A próxima será em França, em 2025.