Madeira

“Energia nuclear é a energia menos perigosa do mundo”

Presidente da EEM, que coloca de parte investimento desta natureza na Madeira por “falta de escala”

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Foto ASPRESS

Apesar dos três acidentes em centrais nucleares que traumatizaram o mundo, “o que se prova é que a energia nuclear é a energia menos perigosa do mundo”. A conclusão é de Francisco Taboada, presidente da EEM, respondendo a uma questão colocada por um dos elementos do público na ‘mesa redonda’ com os palestrantes convidados para as 'Conferências do Ambiente e Acção Climática'.

O problema, reforça, é que esta fonte de energia “entronca com o perigo nuclear do ponto de vista bélico”. Ainda assim, uma vez que a questão energética está no topo das preocupações, Francisco Taboada antevê que nos próximos anos a investigação na área nuclear terá necessariamente de acelerar, convencido que “grande parte deste problema (energia) vai ter de ser resolvido com a energia nuclear”.

Esclarece que a Madeira não entra nesta equação. “Julgo que nunca será uma solução para a Madeira”, sobretudo por razões de “escala” que justifique uma aposta nesta vertente. “Em Portugal Continental isso pode ser possível”, admitiu.

Da plateia ouviu-se também um apelo dirigido às autoridades para criarem incentivos às boas práticas. Um “pedido de ajuda às autoridades para criar incentivos à boa prática” manifestado por um elemento afecto à Empresa de Cervejas da Madeira (ECM).

Aproveitou a oportunidade para dar conta que “a ECM tem uma série de preocupações ambientais”. Das várias apostas ambientais, destaque para “a segunda maior instalação fotovoltaica da ilha” que “satisfaz 25% das necessidades” energéticas da empresa.

Outra medida que é um bom exemplo é “a aposta permanente no vidro retornável”.