O ‘Plano de Acção para a Energia Sustentável e Clima (PAESC-RAM)’, foi o tema da segunda palestra que teve como orador o Eng.º. Filipe Oliveira, presidente da Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira (AREAM), no âmbito das 'Conferências do Ambiente e Acção Climática', a decorrer, esta tarde, no Colégio dos Jesuítas, no Funchal.

Plano de Acção que estabelece o compromisso de reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 55%, até 2030, e atingir a neutralidade carbónica até 2050.

Para alcançar estas metas, Filipe Oliveira apontou como grandes objectivos deste Plano de Acção “garantir a segurança do aprovisionamento de energia”, “fazer uma transição energética justa e acessível a todos”, “reduzir a intensidade energética no produto interno bruto”, “reduzir as emissões de gases de efeito estufa” e “melhorar o conhecimento e capacitar para a transição energética”.

Porque “um dos grandes objectivos é reduzir a dependência do exterior”, a AREAM fez um estudo comparativo sobre o impacto deste investimento (Plano de Acção) na economia regional e chegou à conclusão que o custo anual de importação de combustíveis fósseis sem Plano de Acção em 2030 (a preços de 2019), atingiria os 226 milhões de euros. Já o custo anual, mas com este Plano de Acção (PAESC-RAM), seria de ‘apenas’ 119 milhões de euros. Um diferencial superior a 100 milhões de euros.