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Os vícios da droga e do álcool

Com o Verão em força e a praia à espera de muita gente, seria normal esquecermo-nos da guerra que assola a Europa e cujas consequências se vão espalhando rapidamente a todos os continentes. Já era tempo de acabar de falar da guerra, mas nada se consegue sobrepor a tão horrível episódio.

Além disso, uma pessoa bem quer ser otimista em relação aos tempos que correm e a mais os que ainda estão para vir, mas nem sempre é fácil. Mediante certas coisas que se vê acontecerem quase apetece “cortar os pulsos” por impotência de ação em face do caminho sinuoso para onde nos estão a empurrar.

Todavia, na prática, até parece que anda tudo (ou quase tudo!) de pernas para o ar. Não me restam grandes dúvidas quando olho para o mundo que nos rodeia. Basta pegar em três ou quatro exemplos bem próximos de nós.

Mas não se pense que só na Rússia há loucos e só lá acontecem coisas destas e que só na Ucrânia se morre todos os dias. Em Portugal também acontecem coisas loucas, elaboradas por autênticos loucos, tal como em outros países.

Ao amigo leitor, que tem a amabilidade de ler estas linhas, espojado no seu belo sofá, à mesa do café, ou mesmo quem sabe, sentado no seu local de trabalho, vou pedir o especial favor de refletir um pouco sobre essa circunstância comum, necessária e inadiável, que é a minha condição de cidadão, continuar a falar sobre o Mundo “escuro” da Droga.

É evidente, portanto, voltar a este tema que mereceu muitos reparos por parte de algumas pessoas conhecidas, alguns dos quais amigos que sugeriram para eu continuar a desenvolver esta temática que acaba por ser no fundo um flagelo social contemporâneo.

Na verdade, quando um consumidor acostumado a utilizar uma determinada substância, alguns deles podem se sentir tão confiantes com relação ao efeito que ela causa que, invariavelmente, passam a fazer combinações de drogas com álcool. O que parece perfeito, já que assim uma pode “compensar” o efeito da outra. Mas como nem tudo são flores, o que de fato acontece é que, na maioria dos casos, uma potencializa o efeito da outra, causando ao consumidor uma série de problemas instantâneos, permanentes e, até mesmo, levando-o à overdose e morte.

Sobre estes dois terríveis vícios que precisamos lutar contra, os quais nem os governos nem ninguém puderam encontrar uma fórmula apropriada para acabar: são os vícios da droga e do álcool. Observe como o comportamento, a lógica, as palavras, o raciocínio do “drogadito” são cada vez mais desconexos, mentirosos e egoístas. Isso se deve à degeneração do corpo mental.

Pela minha experiência, reforçada por alguns estudos publicados por especialistas na área da toxicodependência, posso afirmar que o mais curioso é que a dimensão da consequência que o uso de drogas provoca no núcleo familiar é raramente abordada pelos meios de comunicação social e pelos nossos governantes, ou estudada por pesquisadores na proporção que deveria. A família, ao mesmo tempo, em que é um dos pilares na luta contra a dependência química, é um dos grupos mais afetados por ela em diversos aspetos, necessitando de apoio específico.

Estamos falando de pessoas que necessitam de suporte para lidar com o uso de substâncias psicoativas por um pai, mãe ou filho, enfim, diminuindo as possibilidades de violência e desenvolvimento de transtornos emocionais, provocados pela situação.

Como mencionado antes: a família é um dos principais pilares na luta contra a dependência química e os nossos governantes têm de prestar atenção nesse público específico, que, comumente não sabe lidar com tal circunstância. A qualificação de pessoas, para se comunicar assertivamente com seus familiares sobre drogas é crucial; porém os programas públicos que oferecem esse tipo de recurso são escassos.

Portanto, prezado leitor, não exageramos ao afirmar, que esta geração pós-hippie está se tornando uma geração de dementes, de desequilibrados mentais, com suas consequências nefastas para o futuro da sociedade. Observe a juventude, como é sua linguagem, como são seus hábitos alimentares, sua vestimenta, a música que escuta etc. Isso é típico de gente normal?

A nossa juventude precisa urgentemente ser salva. Antes que nada sobre!