As dormidas no alojamento turístico da Região Autónoma da Madeira, excluindo as unidades de alojamento local com menos de 10 camas, superam largamente os registos pré-pandemia, com Maio de 2022 a aumentar 18,8% face a Maio de 2019 e 12,1% Maio de 2021.

Neste indicador, segundo a estimativa rápida divulgada esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a Madeira situa-se em quarto lugar entre as regiões que mais cresceram, superada pelo Algarve, Lisboa e Norte, isto face a Maio de 2021.

A Madeira, contudo, lidera as subidas gerais, de residentes e de estrangeiros, quando comparado o período pré-covid. "Comparando com Maio de 2019, registaram-se aumentos na RA Madeira (+18,8%), Norte (+6,5%) e Alentejo (+1,2%). O maior decréscimo foi observado no Centro (-7,4%). Relativamente às dormidas de residentes, registaram-se aumentos em todas as regiões, destacando-se a RA Madeira (+66,2%), Norte (+14,2) e Alentejo (+10,0%). As dormidas de não residentes aumentaram na RA Madeira (+12,6%) e no Norte (+2,4%), tendo as maiores diminuições sido observadas no Centro (-23,1%) e Alentejo (-11,1%)", frisa.

De acordo com o INE, a nível nacional, "o sector do alojamento turístico registou 2,5 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas em Maio de 2022, correspondendo a aumentos de 162,1% e 221,8%, respectivamente (+426,4% e +552,1% em Abril, pela mesma ordem)" e, mais importante. "face a Maio de 2019, registaram-se diminuições de 3,2% e 0,7%, respectivamente". Ou seja, em termos globais, está cada vez mais próxima dos níveis pré-pandemia. 

"Em Maio, o mercado interno contribuiu com 1,8 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 4,7 milhões. Face a Maio de 2019, o mercado interno cresceu 11,6% e os mercados externos diminuíram 4,7%", contribuindo este segundo segmento para os valores ainda abaixo do ano antes da covid-19. 

E isso é claro para o conjunto dos primeiros cinco meses de 2022, uma vez que se "as dormidas aumentaram 355,2% (+128,5% nos residentes e +775,8% nos não residentes)", em relação ao período de Janeiro a Maio de 2021, "comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas decresceram 9,0%, como consequência da diminuição das dormidas de não residentes (-14,4%), dado que as de residentes cresceram 4,9%".